Política

STF ignora plenário e ministros impõem julgamento parcial contra Bolsonaro

Em mais um claro abuso de poder, a maioria da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (25) atropelar qualquer noção de imparcialidade e manter o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados em um colegiado reduzido, sem permitir que os 11 ministros da Corte se manifestem. O […]


Em mais um claro abuso de poder, a maioria da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (25) atropelar qualquer noção de imparcialidade e manter o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados em um colegiado reduzido, sem permitir que os 11 ministros da Corte se manifestem.

O único a defender um julgamento legítimo foi o ministro Luiz Fux, que alertou sobre a gravidade do caso e a necessidade de que uma decisão dessa magnitude fosse analisada pelo plenário completo, garantindo transparência e credibilidade.

“Essa matéria não é tão pacífica, já foi mudada e remudada várias vezes[…] Ou estamos julgando pessoas que não exercem funções públicas, ou estamos julgando pessoas que exercem essas funções, e o local ideal seria o plenário do Supremo Tribunal Federal”, afirmou Fux.

No entanto, Alexandre de Moraes, ao lado de seus aliados Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino, ignorou os argumentos e insistiu em manter o julgamento restrito ao pequeno grupo da Primeira Turma. A decisão reforça a total parcialidade da Corte, que já não esconde mais seu viés político e sua sede de poder.

A atitude levanta sérios questionamentos sobre a legalidade do processo e o abuso de autoridade dentro do STF, que age como um tribunal político e não como um guardião imparcial da Constituição. Afinal, como pode um grupo tão comprometido com uma agenda específica julgar sozinho um caso que afeta diretamente a democracia brasileira?

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