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Tocantins

Vigilante de abrigo é preso suspeito de abusar sexualmente de duas crianças em Augustinópolis

Um vigilante de 40 anos, identificado pelas iniciais J.S., foi preso em flagrante na noite de terça-feira (2), suspeito de abusar sexualmente de duas crianças de 9 e 11 anos acolhidas em um abrigo municipal de Augustinópolis, no Bico do Papagaio. O caso provocou forte comoção na cidade e reacendeu o debate sobre segurança e […]


Um vigilante de 40 anos, identificado pelas iniciais J.S., foi preso em flagrante na noite de terça-feira (2), suspeito de abusar sexualmente de duas crianças de 9 e 11 anos acolhidas em um abrigo municipal de Augustinópolis, no Bico do Papagaio. O caso provocou forte comoção na cidade e reacendeu o debate sobre segurança e fiscalização em unidades de acolhimento infantil.

Denúncia partiu das próprias vítimas

Segundo informações da Polícia Civil, as crianças relataram o abuso à equipe do abrigo, que imediatamente acionou o Conselho Tutelar e a Polícia Militar. Os relatos indicam que o crime teria ocorrido durante o plantão noturno do vigilante, quando ele tinha acesso direto às dependências internas da instituição.

A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV) assumiu o caso, que confirmou indícios suficientes para a prisão em flagrante.

Tentativa de fuga e mensagens de despedida

Após perceber que seria denunciado, o suspeito deixou o local e passou a enviar mensagens à própria esposa, em tom de despedida. Ele afirmou que estaria tentando tirar a própria vida — o que, segundo a polícia, pode ter sido uma estratégia para evitar a prisão ou sensibilizar familiares.

Apesar da tentativa de desaparecer, equipes policiais conseguiram localizá-lo ainda na mesma noite. J.S. foi conduzido para a Unidade Penal Regional de Augustinópolis, onde permanece à disposição da Justiça.

Crianças recebem acompanhamento especializado

Por se tratar de vítimas menores de idade, todos os protocolos de proteção foram acionados. As duas crianças estão recebendo atendimento psicológico, acompanhamento da rede de proteção e seguem com a identidade preservada, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A direção do abrigo comunicou que está colaborando com as investigações e que revisará seus procedimentos internos para reforçar a segurança dos acolhidos.

Caso expõe fragilidades no sistema de acolhimento

A prisão evidenciou fragilidades na contratação e supervisão de profissionais que atuam diretamente com crianças em situação de vulnerabilidade. Especialistas apontam que abrigos municipais precisam de maior fiscalização e de equipes treinadas para identificar sinais de abusos e agir de forma rápida — como ocorreu neste episódio, evitando danos ainda maiores.

Nos últimos anos, casos semelhantes têm sido registrados em todo o país, reforçando a urgência de políticas públicas mais rigorosas para proteger menores acolhidos em instituições públicas e privadas.

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